Rebento


Cada verso é como um espinho
Que brota lá no fundo do coração,
Depois, vai crescendo, crescendo, crescendo...
De repente, começa a rasgar os tecidos internos,
Na ânsia de vir para fora,
Fere a pele,
Em um ato intermitente,
E, com muita dor, jorra violentamente
Pela boca, pelos dedos ou pelo sexo.

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