Postos para a guerra,
Arcos e flechas,
Mãos que se esqueceram,
De dizer adeus.
Os pássaros já não voam.
O sabiá – meu companheiro,
Não cantou esta manhã.
As lágrimas se misturam com o orvalho e o suor.
Há um canto.
Um som assustador.
Metralhadoras e canhões,
Disparando – corações.
O rio, inundado de corpos,
Tem sua água avermelhada.
É o sangue da vida. Da luta.
Da esperança – de liberdade [?]. E da ignorância humana.
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