RE]verso


Eu quero te falar hoje, assim mesmo em primeira pessoa e sem amarras [com esta narrativa prolixa], de toda a loucura da minha mente. Mas eu te peço que não me toques [nesta noite]. Lave as mãos pra não me contaminar com a tua pureza [depravada]. Já perdi tudo o que era teu.

Nossos passos seguem caminhos [opostos] em direção ao horizonte. O dia vai nascer pra mim. E espero que o sol não se apague. Ainda que não entenda a minha poesia [fraca], ouça de olhos fechados. É de sentir, como a pele em arrepios pelo vento no pescoço. Não vou dizer palavras de amor. Pois, elas já se foram todas.

Vamos contar estrelas, neste mar em estação. Veja o doce-amargo que te alimenta [com o prazer]. Tudo [é contraponto e] o que existe é ilusão. Cante segredos e toque o ar com as mãos. Pegue suas verdades e guarde-as nas árvores.

O tempo é presente, esta surpresa de estar. Seja a tua vida uma rima, uma estrofe [sem nexo]. O refrão é o RE]verso. Inverso? Sempre é permanência. A estrada é transição. ]Sigamos[.

Um comentário:

iILÓGICO disse...

as possibilidades do entre-aspas...sensacional!!!