"Elas cantam Roberto"


Para Maísa

“As coisas estão passando mais depressa... A vida passa, o tempo passa...” Quando a Marília Pêra encenou essas primeiras palavras - da música 120...150...200 Km Por Hora - eu percebi que estava diante [não de uma tela de TV, mas] de uma das maiores produções musicais dos últimos tempos [já transmitidas em rede nacional na noite de domingo - esse tom de sarcasmo faz parte]. Confesso que fiquei meio desmotivado a permanecer em casa quando soube da notícia: “hoje à noite, logo depois do Fantástico, você vai conferir um Especial Roberto Carlos”. Nunca fui muito fã desse cantor, mas com a interpretação da Marília – e que show de interpretação – não tinha como ficar indiferente. A emoção esteve presente em cada letra, em cada sílaba, em cada palavra. “Eu vou voando pela vida sem querer chegar...” disse muito, aos meus ouvidos e à minha alma. E os olhares insinuantes falaram tão forte que eu parei de prestar atenção ao espetáculo [assim que ela saiu do palco, ainda cantando] para vir escrever este post. “Elas Cantam Roberto” foi uma espécie de redescobrimento em minha vida [ÓohhH!]. Até este momento, nunca havia conseguido aceitar plenamente as músicas do Roberto Carlos. Tinha certa marra com ele, confesso, mas toda a sua carreira valeria a pena por esta homenagem. Diante daquelas vozes de destaque [de Sandy à Alcione, de Cláudia Leite à Zizi Possi – sem desmerecer ninguém] eu pude sentir tantas emoções que... Ah! Deixa pra lá. Na verdade, eu não sei bem por que escrevi isso aqui, só não poderia deixar passar despercebido meu sentimento.

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