Escrevo para aliviar as dores da Alma. Porquê, entenda bem meu nobre amigo, as aflições dos poetas não passam com antidepressivos. O que cura nossa dor é um pouco de álcool, uma caneta e um pedaço de papel. Poetas são como loucos, nunca sabem bem o que dizem nem porque dizem, mas mesmo assim insistem em dizer.
É um vício, um ócio, um ácido a corromper nossas entranhas. Poetas não são de pedra, são de ferro, e se corroem com as lágrimas - como a brisa do mar. E isso nos dá um prazer enorme. Um gozo que não se explica, nem se traduz. Nossas loucuras são puras, nossa insanidade nos alimenta, diariamente, com um pouco de esperança. Não queremos ser curados, apenas esvaziar, dia após dia, a bagagem de palavras que se acumulou de alguma desilusão.
Poetas são amantes, estúpidos, caricatos, depravados. São gente que vive no mundo da lua. Eu sou poeta, meu Deus!
É um vício, um ócio, um ácido a corromper nossas entranhas. Poetas não são de pedra, são de ferro, e se corroem com as lágrimas - como a brisa do mar. E isso nos dá um prazer enorme. Um gozo que não se explica, nem se traduz. Nossas loucuras são puras, nossa insanidade nos alimenta, diariamente, com um pouco de esperança. Não queremos ser curados, apenas esvaziar, dia após dia, a bagagem de palavras que se acumulou de alguma desilusão.
Poetas são amantes, estúpidos, caricatos, depravados. São gente que vive no mundo da lua. Eu sou poeta, meu Deus!
2 comentários:
Muito bacana Milson!
poetizar é gozar.
ejacular tudo aquilo que ainda insiste em nos ocupar
Postar um comentário