Viver sem poesia é quase uma tormenta. Disse que não mais beberia desta fonte que me entorpece a cada madrugada vazia. Mas como ficar sem o alimento que mantém a minha alma viva? Esta abstinência me tira as forças e, novamente, tenho que beber - só mais um gole - da pura, genuína e insecável poíesis. Esta ação de reflexão, para o contorcionista da palavra, que se desfaz em encanto pelo canto das sereias, em cada esquina do teu olhar.
Não é de areia que se fazem os sonhos, como os castelos a beira-mar. Tampouco a poesia, pois ela tem muito a ver com os sonhos. Certa vez sonhei que era poeta. Outro dia quis fazer um sonho. A massa passou do ponto e minhas palavras se perderam. Mas continuo a tentar compor, neste esforço de criação, por alguma página de emoção. Só não me condene se em meio a tantas melodias perversas eu disser algo profano, como Amor e Solidão. Faz parte da minha arte de labutar: praxis humana.
Não é de areia que se fazem os sonhos, como os castelos a beira-mar. Tampouco a poesia, pois ela tem muito a ver com os sonhos. Certa vez sonhei que era poeta. Outro dia quis fazer um sonho. A massa passou do ponto e minhas palavras se perderam. Mas continuo a tentar compor, neste esforço de criação, por alguma página de emoção. Só não me condene se em meio a tantas melodias perversas eu disser algo profano, como Amor e Solidão. Faz parte da minha arte de labutar: praxis humana.
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