In-san-idade


Hoje eu não estava com nenhuma história bonita pra contar, sabe? Mas senti aquela vontade incontrolável de escrever qualquer coisa, ainda que fossem asneiras. Então, passei por aqui para dizer que, hoje, não consigo dizer coisas belas. “Isso é injusto!” Você pode dizer. Afinal, o mundo é tão lindo. Olhe as flores, a natureza, a vida...

Pois bem, isso é uma questão de ponto de vista. O mundo é o que você sente, o que você vive, o que você faz. Hoje eu estou (i) racional demais [ou não] pra abrir minha vida assim e dizer das coisas que eu fiz.

“Eu não fiz nada”, poderia falar apenas isso. Mas EU fiz sim! E, “é feio mentir”. Ensinou-me certa vez uma alma bondosa. Então eu conto as coisas que eu cometi e que não são bonitas: hoje eu arrotei perto de alguém e pedi silenciosamente, pra eu mesmo, que outra pessoa não se sentasse ao meu lado. Hoje eu quis bater na cara de muita gente, quis socar o teu estômago e sangrar teus olhos só pelo prazer de te ver sofrer.

Estou meio violento, entende? Até pisei em uma formiga, pra vê-la espernear enquanto perdia suas forças. Mas antes disso, eu tomei toda a carga de folhas que ela levava nas costas, apenas por que queria deixá-la desorientada. Isso me aliviou, já que não posso te bater e nem te fazer sofrer. Meu Deus! Acho que estou ficando um pouco violento [demais – ou seria apenas uma questão de ponto de vista?]...

3 comentários:

Unknown disse...

Espero que esta "ira" e ódio todo esteja somente dentro do eu-lírico! kkk

Mas momentos que agente faz tantas maldades como a descrita por vc que arrasou com a vida da formiguinha, são bons pois descarregamos tudo que nos sufoca - mesmo que não saibamos o que é em algo aparentemente mais fraco que agente.

iILÓGICO disse...

corri...na dúvida...rs

Anônimo disse...

Vixi... esquece que trabalho com vc!!!

Ah não se esqueça de procurar ajuda psicologica.